guns ain't roses

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

One of these days

Acredito que não seja novidade para ninguém aqui no blog que Foo Fighters é minha banda favorita e que o Dave Grohl é uma inspiração. Vocês já devem ter notado que gosto de colocar nomes de músicas como títulos de postagens e em geral, não é por acaso. Em geral se coloco um título é porque aquela música me faz refletir um pouco sobre o tema da postagem ou me faz sentir uma vibe que me lembra o tema (que lombra).
"These Days" foi a primeira música que escutei do Wasting Light e foi a música que mais me fez falta no setlist do Lollapalooza que aconteceu em março. Pessoalmente, acho que o Wasting Light é um CD que o FF fez com muitas mensagens de vida mesmo, um cd tão bem feito que fez todo mundo se render à grandeza da banda (não, não falarei que FF virou modinha, deixei de ser revolts) e foi um grande passo na carreira deles. E para mim, duas músicas desse cd me fizeram pensar muito, estiveram comigo em momentos de reflexão mesmo (que gay) e foram elas "Walk" e a música cujo trecho dá nome à essa postagem.
Essa música me dá uma sensação de chutar o balde e pensar em como coisas ruins da vida podem acontecer com todo mundo e vão acontecer pra todo mundo, mas foda-se, é a vida. Pensando bem agora, acho que tem uma razão de ser até a ordem das músicas no cd. Se eu não me engano, você tá na merda em "These Days" e começando a melhorar e compreender na faixa 5 ou 6, ai você compreende de verdade em "I Should Have Known" que é uma das últimas e você fica bem em "Walk", o grand finale desse álbum.
E agora estou bem na vibe dessa música, começando a ter mudanças na vida.
Queria compartilhar um trecho que gostei com vocês e pra isso fiz toda essa reflexão louca (hehe) então ai vai:

"One of these days
Your eyes will close and pain will disappear
One of these days
You will forget to hope and learn to fear".

Enfim, muita lombra, mas espero que vocês tenham gostado da minha reflexão aqui sobre FF, vida e sei lá mais o que. Beijos e até a próxima.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mais um adeus

                                                             Uma velhinha simpática (e minha mãe)


Ontem de madrugada, mais precisamente às 5h40 da manhã, minha vó faleceu. Como o blog é meu e eu tenho o direito de escrever sobre o que quiser, hoje decidi escrever algo mais pessoal. E pensei muito no que escrever, mas ainda não sei direito então o texto vai ficar meio sem foco.
Nos últimos meses minha vó esteve na UTI. Acompanhei de perto o sofrimento pela minha mãe que é ligada à mãe dela de um jeito meio incomum. E durante todo esse tempo, pensei em como deve ser horrível a gente perder a mãe da gente e como a gente não sabe muitas vezes aproveitar o que tem. E pensando nisso,  só queria dizer que queria ter conversado mais com minha vó e queria ter sido mais paciente. Mesmo quando ela já estava perdendo um pouco da consciência, dava pra ver que ela gostava da nossa presença e quantas vezes, sorria desse jeito ai da foto, ainda muito altiva. E acho que são esses poucos momentos que tem que ser guardados. Dói um monte, mas doeria mais ver minha vó presa sofrendo mais 3 meses ou mais naquela cama de UTI. Doeria mais ver minha mãe se desestabilizar sem esperança. O que resta para nós é sua proteção e suas lembranças.
Lá se vai mais uma guerreira. Que Deus acolha em Sua presença mais um anjo! Vai com Deus, velhinha teimosa!



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Hipsters e coisas modernas que eu não entendo

Hipster refers to a subculture of young, recently settled urban middle class adults and older teenagers that appeared in the 1990s. The subculture is associated with independent music, a varied non-mainstream fashion sensibility, Apple products, liberal or independent political views, alternative spirituality or atheism/agnosticsm and alternative lifestyles. Interests in media would include independent film, magazines such as Vice and Clash, and websites like Pitchfork Media, UrbFash, and Tumblr.

Bem, essa é uma definição bem geralzona do termo "hipster", um termo que tem me dado muito pra pensar ultimamente. E tudo começou depois de uma festa que eu fui numa noite de sexta-feira qualquer. Festa boa, comida boa, música boa. Teria sido uma excelente festa se eu não tivesse passado parte da noite refletindo sobre como sobre como eu odeio essa coisa que a nossa geração tem de fugir do mainstream de uma forma tão forçada que chega a ser exagerado.

Estou longe de dizer que odeio os hipsters até porque o que odeio mesmo é essa cultura forçada que certas revistas enfiam na cabeça de meninas de 14, 15 anos e vendem como se fosse o único padrão aceitável. Pelo amor de Deus, esse mundo cor-de-rosa de Demi Lovato saiu das drogas e agora é a adolescente feliz é muito tosco. Mas esse submundo perverso em que uma boa parte dos adolescentes que desprezam essa cultura plástica, tenta se inserir é tão ruim ou pior do que isso.

Uma coisa é o verdadeiro hipster que nunca se admitiria hipster, mas vive em seu canto, com sua cultura e tem seus amigos legais e escuta sua música legal e não parece um esteriótipo de pessoa uber-aculturada que pesquisa bandas do lugar mais obscuro do mapa para pagar de bonito com os migs. Realmente não sei o que é pior, se é uma menina tentando ser Manu Gavassi ou uma pessoa se esforçando absurdamente para não viver a cultura pop.

Esse é meu desabafo, amigos.O que eu queria é que as pessoas tentassem se esforçar menos para parecer o que não são. Gostosa, hipster, bêbado, jogador de futebol... Please! Só queria dizer que odeio me sentir sozinha por parecer ser a única pessoa de um lugar que nunca frequentaria um sarau literário (sono para essas coisas) ou que não faz questão de conhecer todas as novas bandas indies que surgem a cada ano. Sou preguiçosa demais para ser hipster, filosófica, pop, gostosa ou alternativa, mas queria não ter que me sentir sozinha.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Sobre cotas, brancos alienados e sangue

Muito tem se falado de cotas desde que foi houve a mudança da porcentagem das cotas raciais recentemente. Li esse texto muito bom hoje e fiquei com vontade de falar um pouco de como me sinto confusa em relação a esse assunto.
Sempre fui contra as cotas raciais, mas agora com essas recentes discussões, tenho bastante pra pensar. Sou, como bem define a autora desse texto o esteriótipo de "estudante branco, de classe média, que faz cursinho pré-vestibular particular", meu pai é descendente de italianos, daqueles que fisicamente logo se vê as características européias. Já a minha mãe, é uma baixinha, caçula das mulheres de uma família de treze irmãos, vinda de São Luís do Maranhão, filha de um negro e de uma branca, ambos de origem humilde. O esteriótipo de estudante  que ela descreveu hoje em dia me serve muito bem, mas nem sempre foi assim. Minha primeira escola foi um jardim da infância público e sim, como a autora também disse, vou usar o argumento que meus pais trabalharam muito para me por em colégio particular e pagar cursinho. Fico pensando, se meus pais não tivessem conseguido ganhar dinheiro, ano passado teria terminado meu Ensino Médio em alguma escola pública de Brasília e no final do ano quando prestasse o vestibular, não teria tido o auxílio das cotas ao tentar ingressar na UnB.
Eu sei que trabalhar só com hipóteses é muito fácil e realmente, a questão das cotas é mais ampla do que eu apresento nesse meu pequeno texto. E não quero sentir pena de mim mesmo, ou melhor, das crianças brancas que não teriam direito às cotas pelo simples fator cor da pele. Mas o que eu não entendo é por que as cotas sócio-econômicas são tão desprezadas? Ajudaria muito e daí não haveria a questão da discriminação das crianças brancas que também são pobres e não tiveram acesso à uma boa educação.
O que vai soar para muitos é que esse é um texto de um adolescente alienada que teve todas as oportunidades e não consegue ver a realidade. Mas é justamente esse ponto, MOSTRE-ME a realidade, me explique, debata comigo o porquê, convença-me.
Porque é muito faça escrever um texto e dizer "você não sabe nada, seu porco alienado" e não argumentar com solidez e com educação.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Coisas para se fazer de "grérias"

(Ou de férias, como vocês preferirem)

Como vocês bem sabem, a UnB ainda não voltou de greve e não há previsão de quando a greve acabará (mas eu espero que em duas semanas, pelo amor de Deus). Então resolvi montar uma listinha do que tenho feito nesses quase três meses de grérias além de estudar Cálculo periodicamente (mas com MUITA PREGUIÇA) e tentar montar trabalhos de Introdução à Administração.

- Cozinhar se tornou minha paixão número #1 nessas férias. Eu e o boy adoramos cozinhar juntos e eu gosto de cozinhar para família e amigos muito. Já até pensei em abrir um blog sobre culinária, mas não tá sobrando tempo. Um site que super indico para quem quer se iniciar é o Cozinha Travessa que tem uma abordagem bem simples e receitas bem acessíveis!

- Correr, dançar, qualquer outro esporte! Desde que sai do Ensino Médio, engordei 3kg. Drama total nessas horas. Por isso, gosto de correr e caminhar sempre que tenho um tempo livre para perder la pancita e esfriar a cabeça. Um dia vou fazer um post com dicas de playlists de músicas para correr e postar aqui.

- Visitar sites de moda!  Não que eu não faça isso periodicamente quando estou estudando, mas nas férias aumentei bastantei minha pastinha de looks para me inspirar na hora de me vestir. Pode parecer meninice, coisa de gente freak por moda, mas acho que é mais uma questão de estratégia. Comecei a visitar sites de moda periodicamente quando percebi que não adiantava insistir com minha mãe, ela não ia comprar roupa e sapato para mim todo mês, o jeito era improvisar com o que tinha. Como isso era motivo constante de brigas, dor de cabeça e muita irritabilidade da minha parte, montar uma pastinha de looks e visitá-la com frequência amenizou MUITO o clima aqui em casa. Claro que adoro ganhar roupa nova, mas agora estou bem satisfeita com o que tenho. Os meus sites prediletos são Garotas Estúpidas , Blog da Lalá Noleto , Just Lia, Lookbook.nu e site de revistas de moda em geral.

-Aprender a dirigir! Ou fazer alguma coisa que desafie seus padrões nesse nível. Bem, meu caso é dirigir(mas o francês tá voltando e eu conto para vocês como é desafiador falar essa linda e fresca língua em outro post) e aqui em Brasília existe um lugar maravilhoso chamado W3 que às 7h da manhã fica lotado de motoristas que S2 carros de auto-escola. É lá que aprendo a dirigir. Mas fazer esse tipo de coisa desafia a mente e é legal.

Enfim, essas são minhas dicas, esperem que vocês gostem.
Let's have fun, bitches!!!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Greve, calourice e afins

Estou devendo esse post sobre a greve das Universidades Federais que está acontecendo no país (incluindo na UnB), mas sempre esqueço, apesar de ser um assunto que muito me interessa. Mas hoje fiquei com vontade de dar as caras aqui no blog e falar sobre esse mundo desconhecido que é a Universidade, post que eu estava planejando fazer quando acabasse o semestre (que agora, sabesse lá quando acaba). Passar no vestibular depois de todo o sofrimento de pré-vestibular e escola puxada, é uma delícia. Depois de ficar bastante ansiosa pelo resultado, merecidas férias e comemorações. Estudar as matérias que você gosta, conhecer gente nova, tudo é muito bom.O problema é que apesar de tudo, as condições dentro da Universidade ainda são bem precárias tanto para os alunos quanto para os professores e se as coisas continuarem como estão, haverá perigo de greve por toda a vida.

Outra crítica que a greve desperta em tem a ver com a dualidade do sistema educacional brasileiro. Não sei bem se a palavra é dualidade, mas o que quero expressar é que em uma momento de greve é que podemos ver que a Universidade que devia ser de todos não é para todos e a maioria da população não está representada entre os estudantes. Notei isso quando invadiram a minha sala falando sobre greve estudantil e eu reagi de maneira deselegante, enraivecida com o desrespeito para com o professor. O "piquete" que aconteceu naquela tarde pediu assistência aos alunos carentes e apoio ao professor grevista. Ainda mantenho minha posição de que piquetes são completamente desrespeitosos e de que a greve estudantil pode até ter uma boa base, mas não irá para frente uma vez que pede uma coisa impossível ou quase impossível.Penso que o pedido dos estudantes torna-se inválido pois não acredito que assistência de qualquer tipo resolve problemas sociais. Na minha humilde opinião, assistência muitas vezes é um tapa buraco da incompetência de muitos governos, talvez até de séculos de governos despreparados e pretenciosos. O real problema do estudante brasileiro pobre é que não há chances verdadeiras para seu ingresso na Universidade, portanto, em número reduzido, não há voz para pedir mudanças que melhorem sua vida dentro da instituição de ensino.

Fora isso, sou filha de professora, entendo os pedidos da greve e entendo como a classe dos professores é subjulgada e desrespeitada nesse país.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O que aprendi aos 17 anos

Eu sei, meu aniversário já passou faz tempo, mas quero compartilhar com vocês as coisas que passaram, os pensamentos mais loucos sobre esse ano dos 17. Parece que de 16 para 17 anos, tudo mudou. Muito devido ao fim do Ensino Médio e meu ingresso da Universidade. Parece que foi ontem que eu passei minha última sexta-feira com a cara enfiada nos livros no cursinho ou na biblioteca do Sigma, sendo que na verdade, já se passaram seis meses. Desde que fiz dezessete anos, em maio passado, vi o Vasco ser Campeão da Copa do Brasil, conheci o Rio de Janeiro, encontrei um namorado, passei no vestibular, tive meu primeiro porre e primeiro pt, vi o Foo Fighters ao vivo, travei novos conhecimentos, chorei por medo de perder meus amigos do colégio, fiquei feliz com eles, fiquei três meses de férias (o que parece bom no começo pode tornar-se um inferno), me frustrei porque fui reprovada no primeiro processo seletivo em que participei e desmistifiquei minha imagem de como deveria ser a Universidade afinal eu estou nela agora. Essas coisas são só alguns pontos do ano que passou que acho que tiveram relevância (ou não) no que me tornei agora. O lance todo com todas essas revelações pessoais é que percebi que para tudo isso que passei, eu não estava preparada para NADA e olha que que no ano passado eu me sentia uma pessoa com conhecimento suficiente para falar de mudanças da vida e achava que estava pronta para tudo que viesse pela frente. Guess what? Não estou pronta para falar disso e sinto que não estou pronta para os próximos 3 ou 4 anos da minha vida porque me sinto com a mesma cabeça que tinha há dois anos atrás, mas só com uma bagagem de experiência um pouquinho maior do que a minha irmã (que agora está prestes a completas 16 anos). Ou seja, estamos parados no nada, mas por quanto tempo? O lance é que passei anos me preparando para uma prova imbecil que não necessariamente mede o nível de imbecilidade das pessoas que serão aprovadas, mas não me preparei para ter a minha sala invadida por arruaceiros (ou não, veja bem, ou não) em prol de uma greve estudantil. O lance é que sinto que por enquanto, com exceção do vestibular, as coisas tinham sido relativamente facéis, mas agora é que a dificuldade, as escolhas começam de verdade e eu não estou preparada. Enfim, essa é minha viagem de aniversário de cada ano e estou muito feliz de compartilhá-la com vocês. E que venham os 19! (que idade mais aleatória, pqp)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Porque é tão difícil se amar

Não sou uma grande fã das roupas da Marisa, mas hoje de manhã tive uma boa surpresa com a nova "campanha" que eles lançaram. Acho que nem tanto pela campanha, mas pela reação que as mulheres tiveram ao escutarem a proposta da campanha. O vídeo da campanha começa propondo que elas façam uma declaração de amor a alguém. Com isso surgem inúmeras declarações lindas e emocionadas. Em um segundo momento, para a surpresa dessas mulheres, a proposição muda e agora elas devem se declarar para si mesmas e nesse momento a grande maioria delas "trava". Fiquei pensando nisso, em como é difícil se amar e como temos essa dificuldade de se amar hoje em dia, como é muito mais "humilde" se menosprezar. Criamos um padrão de perfeição, de beleza, de status que é quase inalcançável e por isso sempre nos achamos menos, nos amamos menos. Isso me faz lembrar de uma conversa que tive com um padre há muito tempo atrás e ele me disse "Como você vai amar ao próximo se primeiramente não amar primeiro à você? Ama o próximo como a ti mesmo." e acho que é isso mesmo. O mundo precisa de um pouco de amor, começando pelo amor próprio de cada um. Vai parecer um pouco com texto de auto-ajuda, mas se você não se amar inteiramente, em cada defeito, cada ruguinha, ninguém vai te amar parcialmente. Coisa mais chata é gente que tem pena demais de si mesmo, gente que tem mania de auto-depreciação. Achei a campanha bacana por isso, pela reflexão. Eu não sou exemplo de amor próprio, não, estou longe, mas com isso parei um pouco pra pensar em como vivemos em um mundo em que temos dificuldade de nos amar e como precisamos disso para viver nesse mundo em que às vezes no meio da multidão, nos sentimos tão sozinhos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Atrasado: O Lollapalooza

O Lollapalooza foi um puta de um evento e tudo mais, massss falando assim sinceramente, acho que no primeiro dia a comoção foi bem focada no Foo Fighters. Vamos ser sinceros, que banda dessa atual geração é maior do que a banda do Sr. Dave? Não, acho difícil existir tal banda e não é só porque sou fã. Não tem muito o que dizer. Eram 70 ou 75 mil pessoas suadas, esperando, pelo grande momento da noite (quiçá da vida rs).
Durante o dia inteiro, você via a tensão de fãs de Foo Fighters que haviam esperado alguns anos até o ponto culminante que era aquela noite foda que nos esperava. Houveram bons shows, de verdade. O primeiro que eu "ouvi" foi o da boa Ritmo Machine, lá da tenda da Calvin Klein. Eu e meus amigos queríamos nos poupar do sol que estava pegando ao 12h. Comemos, aliás, que lanchinho meia boca o que era vendido e muito caro e fomos ver Wander Wildner, um maluco do Sul com as músicas mais escrachadas do século! Muito bom! Depois dele, esperamos bastante até o Cage The Elephant. O som que essa banda faz é realmente muito bom, mas uma coisa me incomodou um pouco: a banda inteira estava muito bêbada e chapada. Sei lá, não sei o que acho, se é uma falta de respeito, mas achei meio estranho... O que importa é que o show foi muito bom.
Assistir ao show do Rappa no Lolla foi uma experiência incrível. Os caras são fodas e olha que eu era a pessoa que estava mais cética em relação ao Rappa no Lolla. Não posso dizer o mesmo do TV On the Radio. Meu santo simplesmente não bateu com eles.
Foram quatro longas horas até o Foo Fighters se não me engano. Horas sofridas com empurrões e falta de espaço que só pioraram depois que FF entrou no palco. Mas tudo isso só aconteceu porque eu fiquei no limite do que meu 1.67 e cinquenta e muitos quilos permitiram, bem na frente na verdade. Acabei me perdendo dos meus amigos e juro, tive medo de morrer. O show foi sem palavras, mesmo com Dave Grohl rouco e aqueles idiotas típicos de show. Mas honestamente, honestamente mesmo, não vejo a hora de ver o FF tocando numa turnê só deles com ingresso de 200 pilas e só com gente que foi pra ver o FF mesmo, acho que mais pela comodidade de quase não ser esmagada, é só uma reclamação boba.Porque é claro que um dia vai ser legal dizer que foi na primeira edição do Lolla! Fora isso, o setlist, o Dave, Best Of you, Taylor, Chris, Pat, Nate e toda essa vibe de festival foram legais. Só espero que ano que vem, caso tenha Lolla, que se planejem um pouco melhor. E que venha The Killers!

ps: Everlong ao vivo é do caralho.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Dave Grohl


Em entrevista à Rolling Stones Brasil, edição de março.


"Rolling Stones: Tirando os eventuais momentos ruins, encaremos os fatos: você tocou na maior banda dos últimos 20 anos, é o líder da maior banda de rock da atualidade, tocou com integrantes dos Beatles, Led Zeppelin, Black Sabbath, Queen... É o cara mais sortudo da história do rock ou o quê?
Dave Grohl: Sim. Eu sou. Eu sou! Quero dizer, honestamente? Se tudo acabasse hoje, eu seria o cara mais feliz do mundo. Porque alcancei mais na minha vida do que jamais imaginei possível. Houve altos e baixos, mas veja o lugar em que agora estou. Tenho uma banda maravilhosa, que funciona como uma família. Somos todos muito amigos e tem sido assim por 15, 20 anos. Tenho uma família linda. E tenho pessoas esperando pelo meu próximo disco! Eu não poderia pedir por mais nada. Eu não poderia querer mais. Poder ir para o Brasil e tocar para um público que não vejo há dez anos ou mais? É uma honra incrível até o fato de que queiram que eu volte!
Então talvez eu seja o músico de rock mais sortudo do planeta. Porque não há muitos que tiveram a segunda chance que eu tive. E acredite, eu acordo todos os dias e agradeço aos céus por ainda estar aqui para vivenciar tudo isso."


A razão pela qual daqui a vinte, vinte cinco anos pretendo apresentar a banda desse cara para os meus filhos e dizer que essa foi a banda da minha adolescência. Dave Grohl, simplesmente genial.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Amyr Klink

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Minha primeira experiência com coisas extracurriculares que a Universidade oferece e não tem preço. Amyr é genial, um homem que acredita na simplicidade e que a valoriza em seus inventos, viagens e experiências. Basicamente, um homem empírico e à frente de seu tempo.



quarta-feira, 7 de março de 2012

Sobre sermos velhos



Tudo começou com a minha busca por o que fazer nas férias. E isso acabou na minha velha coleção de Capricho. É, eu tenho uma coleção de Capricho gigantesca. Para falar verdade, ainda assinamos Capricho aqui em casa, não sei muito bem porque. Minha irmã nem gosta mais e ela tem 15 anos que supostamente é o público alvo da revista! Só que pensando bem, minha irmã não é uma adolescente normal. Acho que meninas com irmãs mais velhas crescem mais rápido que as meninas que não tem essa influência. Mas o ponto do meu texto não é esse. É como estamos ficando velhos.

Em 2010, eu quis virar uma das garotas da Galera Capricho (esse texto me envergonha um pouco, mas eu prometi à mim mesma que não vou apagar nada que escrevi um dia), mas naquela época já estava um pouco decepcionada com a revista, no auge dos meus quinze anos.

Eu comecei a ler a Capricho quando tinha uns doze anos por ai e a revista era um pouco diferente do que é hoje. Havia reportagens sobre relacionamento, sexo e garotos, mas elas não eram as únicas reportagens da revista. Havia também boas reportagens sobre comportamento que não eram só sobre bullying (que é um problema que existe, sim, mas que agora está sendo abordado como se fosse o único problema do mundo e justificativa para todos os psicopatas), mas que falavam sobre religião, dúvidas sobre o corpo, estilos musicais diferentes e etc. E ainda tinha as reportagens de capa. O Green Day já foi capa da Capricho, gente! Será que o auge da adolescência de hoje em dia tem algum problema mental? Porque honestamente, que possível interesse as meninas de hoje em dia podem ter em um menino chamado Chris Leão (que tem 17 anos com cara de 12) que pinta o cabelo e o único atrativo que tem é a 'beleza' (ele não faz nenhum um pouco meu tipo). (Ah! Falando nisso, outra reclamação de destruição da minha adolescência: POR QUE A MTV ACEITA FAZER UM PROGRAMA SOBRE COLÍRIOS? O QUE ACONTECEU COM O DISK MTV? BEIJA SAPO? COVERNATION????). Eu até entendo as capas com os artistas da moda (Rebeldes, artistas da Disney, Crepúsculo etc), mas porque essses colírios? Por que repetir tanto? O que custa colocar uns artistas diferenciados?

Pois é, foi assim que tive minha crise de meia adolescência. Não faz muito tempo que tive quinze anos, mas parece que o Universo mudou desde então.


UPDATE!


Decidi enviar o link do post para editora. Ela foi educada e respondeu bem rápido. Dêem um look na resposta e me digam o que acharam!


"Bom, vou confessar uma coisa. É bem normal receber email de meninas que estão mesmo ficando mais velhas e passam a achar a Capricho meio infantil. Sim, vcs crescem rápido e aprendem muito em pouco tempo. Se a revisa envelhecer com vcs, as meninas de 15 vão ficar sem revista. Mas isso vc já sabe.
Eu discordo um pouco sobre o fato das meninas de 12 serem precoces. Mais ainda do fato de que a Capricho é para essas leitoras. Mas a verdade é que ter 15 anos não é igual pra todo mundo - é só vc olhar para as suas amigas.
"

segunda-feira, 5 de março de 2012

O que é fé?

(Retomando o blog com um assunto polêmico)

Já escrevi sobre fé em um outro post há muito tempo, mas acho que a noção de fé muda com o passar dos anos exatamente por ser uma questão de vivência. Em outras palavras, ou pelo menos no meu caso, acho que Deus (ou ser superior/força mágica que você quiser acreditar) testa sua fé e faz com que você mude seu ponto de vista com o passar do tempo.
Ontem o tema da homília da missa foi esse mesmo. E em algum momento o padre citou várias significados de fé (desde compreender Deus à acreditar), mas em nenhum deles conseguiu se encaixar no que eu considero fé. Acho que é fé é menos abstrato que querer compreender Deus, afinal compreender Deus é impossível. No entanto, acho que é fé é a coisa mais questionadora que alguém pode ter porque a fé traz perguntas, a fé traz dúvidas. Mas a fé em qualquer coisa, seja no poder da comida italiana ou em Buda ou Alá, faz com que essas perguntas te levem a algum lugar.
Então, nesse breve texto reflexivo, chego à conclusão que fé pra mim é tudo aquilo que te guia como pessoa. Guia seus atos, suas falas, seus planos. Um bom cristão, por exemplo, é evangelizador então tecnicamente ele deve passar Cristo por seus atos e ser uma pessoa caridosa, certo? Uma pessoa que tem fé no capitalismo, pensa como um capitalista (ok, que exemplo ruim). A questão é que mesmo inconsciente mesmo você vai sempre de acordo com a fé que você tem em determinadas coisas. Seja em Deus, amor, amizade, rock ou em coca-cola. Fé é acreditar naquilo como um guia pra sua vida.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

...

Oficialmente, este blog pertence à uma universitária duplamente aprovada em sua Universidade local. Agora, pode voltar inspiração!